Vivemos um tempo em que a igreja se volta para o estudo escatológico após verificar alguns acontecimentos apocalípticos. Muitos teólogos num passado recente eram céticos com relação às profecias apocalípticas, mas, se ainda vivessem, certamente mudariam de opinião.
A “Revelação Escatológica” é sem dúvida nenhuma uma das mais importantes revelações de Deus para a sua igreja, norteando-a através de sinais e fatos já acontecidos, que estão acontecendo à nossa volta e os que ainda estão por vir, a fim de mantê-la “antenada” com suas ações e decisões.
O estudo responsável e consciente das profecias escatológicas tem um papel de extrema importância para a igreja, pois revela seu destino final como também o da humanidade, reforça o ensino da 2° vinda do nosso Senhor e a vitória triunfal de sua noiva.
Ressaltei a importância de um estudo responsável e consciente, pois por ser um assunto explanado em grande parte em linguagem figurada, alegórica e simbólica e abrangendo os três tempos (passado, presente e futuro), dá margem a erros e divagações não teológicas, mas, fantasiosas, que mais trazem dano do que benefícios a igreja, daí, a importância de obras sérias que se apóiam em argumentos puramente teológicos e que não contradizem as escrituras.
A escatologia, mais que qualquer outro campo da teologia, tem sofrido muito nas mãos dos intérpretes. Mesmo entre os que confiam integralmente que a Palavra inspirada de Deus é inquestionável, existem escolas de interpretação que são totalmente divergentes em seus pontos de vista.
A escatologia bíblica é uma das áreas em que os teólogos estão acostumados a divergir e concordam em discordar.
Exige-se um julgamento refinado para discernir o que deve ser interpretado à letra em contraposição ao que deve ser interpretado de forma espiritual e alegórica. A coerência da revelação de Deus como um todo no Antigo e no Novo Testamento deve ser mantida.
Para o exercício da interpretação da escatologia bíblica faz-se necessária a habilidade teológica na utilização de ferramentas da síntese, da exegese, da hermenêutica e amplo conhecimento profético. Daí, a importância em se ter muito critério na escolha de um curso ou uma obra literária sobre o assunto, a fim de não adquirir conhecimentos heréticos ou fantasiosos que são como erva daninha em meio à plantação. Atentando para estas coisas, o estudo das revelações escatológicas é de grande valia para o crente que age como o sábio lavrador, que lança a semente, mas tem o olhar para o céu decifrando os seus sinais, a fim de obter boa colheita.
As revelações proféticas escritas para a igreja nos mantêm alertas a cada sinal dado, a cada cumprimento profético, que o tempo urge e muito trabalho há por ser feito, que há um modelo de noiva agradável ao Senhor que precisamos alcançar antes da vinda do noivo. Mas, também renova a nossa esperança de novos dias e nova terra, onde toda a lágrima será enxugada e todo pranto cessará. “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”
Apoc. 22.17
Pr. Pedro Carlos
CENTRO TEOLÓGICO E PSICANALÍTICO DO E.S 
muito bom gostei de mais, esta completo e atualizado,que o senhor jesus venha abençoando a cada dia este pastor amado
Senhores, realmente assuntos escatológicos são poucos explanados nas nossas Igrejas, e as vezes quando o são falta profundidade, gerando mais duvidas e controvérsias do que o entendimento. É preciso ter conhecimento profundo, e unção de Deus para poder ensinar através das sagradas escrituras o futuro da humanidade. Embora eu já tenha estudado sobre o assunto, confesso que não havia ficado tão satisfeito como agora com as excelentes aulas no Centro Teológico e Apologético de Ensino Superior. As aulas são ministradas com transparência mesmo o assunto sendo tão complexo, percebe-se orientação Divina, e a presença real do Espirito Santo. A vinda de Cristo aproxima-se, urge a necessidade dos servos de Cristo saberem mostrar para os cegos os perigos dos caminhos traiçoeiros, e dar-lhes a certeza de que se olharem para Cristo enxergarão.
Amém.